“A cada frase, uma nova pista, a cada capítulo, uma nova brincadeira.
A Festa do Saci é um livro ousado e travesso que não apenas conta, mas propõe”
(ANA LÚCIA VILLELA)

“Com essa história surpreendente e divertida, Flávio Paiva, um dos maiores defensores da causa sacizística, cativa leitores grandes e pequenos. Sua fábula A Festa do Saci mostra que ainda há tempo de recuperar a alegria das brincadeiras gostosas da época das antigas máquinas de escrever” (MÁRCIA CAMARGOS)


A FESTA DO SACI
A Festa do Saci , de Flávio Paiva, conta que depois de alguns anos engarrafado e mantido como prisioneiro nos porões de uma velha máquina de escrever, o Saci é resgatado por seres fantásticos de todo o mundo, em uma inusitada aventura que mistura realidade e ficção, aborda a questão do consumismo com alegria e senso de realidade. É também uma obra embalada por ritmos mágicos, capazes de despertar os mitos que ficam adormecidos. O autor, que também é compositor, brinda os leitores com um divertido CD, cheio de fascinantes momentos de brasilidade.

Ilustrações: Glair Arruda
72 págs. 16 x 23 cm
ISBN 978-85-249-1319-8

Assuntos: folclore – tradições – consumismo
Temas Transversais: Ética – Meio ambiente – Pluralidade cultural – Trabalho e consumo Interdisciplinaridade: Língua Portuguesa – História – Geografia – Artes

Sugestões de atividades
– Fazer uma Mostra Cultural do Folclore Brasileiro.
– Comemorar o Dia do Saci.
– Discutir o consumo consciente.
– Usar a figura do Saci, como mito ecológico, nas ações de educação ambiental.


RELEASE

Livro/cd reúne mitos em história real

A Festa do Saci narra como seres fantásticos de todo o mundo se encontraram na literatura e na música para produzir novos significados à vida cotidiana.

Do prefácio
“Com essa história surpreendente e divertida, Flávio Paiva, um dos nossos maiores defensores da causa sacizística , cativa leitores grandes e pequenos”. Marcia Camargos , jornalista, escritora, doutora em História Social pela USP e coordenadora do Centro de Documentação e Memória da Pinacoteca do Estado de São Paulo.

Da contracapa
“A cada frase uma nova pista, a cada capítulo, uma nova brincadeira. Um livro ousado e travesso que não apenas conta, mas propõe”. Ana Lúcia Villela , pedagoga e presidente do Instituto Alana, organização não-governamental que mantém o Projeto Criança e Consumo.

A Festa do Saci é uma obra embalada por cativantes imagens literárias e musicais, capazes de despertar nas leitoras e nos leitores muitos dos mitos que, embora adormecidos, fazem parte da nossa essência cultural e ambiental . Aborda, não a figura do Saci apartada nos compêndios do folclore, mas o ente fantástico que está ao redor e que faz parte do pulsante imaginário brasileiro.

Flávio Paiva nasceu na cidade de Independência, no sertão dos Inhamuns, interior do Ceará, e vive em Fortaleza. A experiência da relação com mitos da natureza, tanto no ambiente rural quanto nos centros urbanos, aparece com agradável inteireza nas páginas do livro e nas composições do CD. O autor acredita que os elementais trazem avisos das matas, das praças, dos bichos e das crianças; sinais que podem contribuir para o fortalecimento das tendências voltadas para a exigência de novas condutas da humanidade diante do consumismo e da exaustão dos recursos naturais do planeta.

Em linguagem musical contemporânea, as 13 faixas que integram o CD que acompanha o livro A Festa do Saci foram produzidas por André Magalhães , músico paulistano especializado em ritmos brasileiros, e interpretadas por Giana Viscardi ( www.gianaviscardi.com.br ), Suzana Salles ( www.suzanasalles.com.br ), Orlângelo Leal , líder da banda cearense Dona Zefinha ( www.donazefinha.com.br ) e Marcelo Pretto que, juntamente com André Magalhães faz parte do grupo A Barca, que pesquisa, estuda e apresenta a música composta e cantada pelas gentes do Brasil.

TEMAS RELACIONADOS

O SACI E OUTROS MITOS
O Saci é um dos mais expressivos mitos do Brasil. Ele sintetiza os elementos multiétnicos fundantes do País. De origem nativa (o ser traquinas das matas), incorporou elementos das gentes africanas (a pele negra e uma perna mutilada pela escravidão) e européias (o gorro libertário adotado pelos republicanos, pós Revolução Francesa, que chegou com os imigrantes). No lugar de uma varinha de condão ele faz mágicas com um misterioso cachimbo que herdou dos rituais indígenas de paz e da sabedoria serena dos pretos-velhos.

O que pensa o autor sobre isso?
“Na aventura deste livro/cd tive o privilégio de me reunir com muitas crianças e com vários integrantes das comunidades de seres extraordinários do planeta, tendo o Saci como mito integrador da cultura nacional. Acho maravilhoso que os personagens da história tenham definido que, para o Dia do Saci, os mitos mais significativos das diversas regiões brasileiras , tais como o Caipora, Lobisomem, Curupira, Boto, Iara, Boitatá e a Mula-sem-Cabeça serão ressaltados de acordo com a intensidade de suas influências locais” ( Flávio Paiva )

EDUCAÇÃO AMBIENTAL
O inevitável sentido de modernização assumido, especialmente pelos grandes centros urbanos brasileiros, a partir da segunda metade do século passado, acabou rejeitando deliberadamente muito do imaginário que foi desenvolvido no processo de formação do Brasil. Com isso, as cidades brasileiras cresceram faltando esse pedaço significativo de sua alma. O livro/cd A Festa do Saci revela que, embora descartados, os nossos mitos continuam conosco, mesmo quando aprisionados em uma velha máquina de escrever.

O que pensa o autor sobre isso?
O Saci é um mito ecológico indispensável à desejável e necessária reinvenção do imaginário brasileiro. Os projetos de urbanização , de revitalização das praças, de resgate das áreas verdes isoladas pela especulação imobiliária nos centros urbanos, de cuidados com as árvores em situação de rua, de conservação e preservação dos diversos biomas brasileiros e de educação ambiental precisam contar com o poder dos nossos mitos e com a força participativa da infância” (Flávio Paiva)

CONSUMISMO
A Festa do Saci é um livro que trata a questão do consumismo com alegoria e senso de realidade. D e caráter apotropista, o livro/cd combina literatura e música em inusitadas situações de reapropriação do direito de dialogar com os próprios mitos , aproximando crianças e adultos de suas representações mais profundas, como forma de contribuir para a reflexão sobre o distanciamento das superficialidades que operam sobre as nossas mentes, por meio da força do poder sedutor da ideologia do consumismo.

O que pensa o autor sobre isso?
“O normal nas práticas do consumismo é a obsolescência precoce do objeto de desejo. O caso do Halloween toma ares de gravidade para a nossa cultura porque está indo além dos limites dos cursos de inglês e fincando raízes inclusive na escola brasileira. Diante desses avanços, precisamos ter a humildade de pedir ajuda aos nossos mitos para mantermos a nossa autonomia no processo de diálogo multicultural da globalização. O mundo real é o que está em nossas mentes e os mitos agem sobre o real ” ( Flávio Paiva )

DIA DO SACI
A criação do Dia do Saci, na mesma data de 31 de outubro em que os Estados Unidos comemoram o Halloween , vem de uma mobilização que partiu da Sociedade dos Observadores de Saci – SOSACI ( www.sosaci.org ), e que ganha cada vez mais a adesão de “ saciólogos ” que são parlamentares, executivos, artistas, acadêmicos, educadores e participantes dos movimentos sociais, enfim, pessoas que acreditam na força do Pererê e seus amigos, como símbolo agregador de grande importância para a coesão do nosso desgastado tecido social, cultural e político.

As formas de comemorar o Dia do Saci são tão variadas quanto a disposição e a condição de quem o realiza. No livro/cd A Festa do Saci , por exemplo, há espaço inclusive para a participação das bruxas livres, aquelas que não se deixaram seduzir pelos feitiços comerciais e ideológicos do Halloween.

O que pensa o autor sobre isso?
“A prática lúdica desse exercício do avesso pode acontecer em qualquer lugar e dentro das condições de cada comunidade, cidade, região, bairro, quintal, terreiro ou condomínio. A Festa do Saci é uma forma educativa, pacífica e alegre de enfrentamento da violência simbólica . É um ato de política limpa, feito com ludicidade integradora. Por ser uma espécie de imago da brasilidade , a figura do Saci aplica-se aos domínios do público e do privado, do coletivo e do individual, dando-nos uma chance de experimentação da nossa própria narrativa, em um exercício de parábase de auto-reconhecimento social e cultural” (Flávio Paiva)

Contatos para informações adicionais
Flávio Paiva (85) 3272-8091
flaviopaiva@fortalnet.com.br
Assessoria de Imprensa (Marilu Amaral) — (11) 6991-2934 – 9127-5268


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