[TRECHOS]

“K”, estreia da cearense Kátia Freitas, será celebrado com série de ações que inclui roda de conversa e show

Escrito por João Gabriel Tréz – joao.gabriel@svm.com.br

Era 1995 quando Fortaleza testemunhou de perto o despontar de uma artista que, com letras próximas da poesia, sonoridades arrojadas e produção refinada, alcançou o grande público não apenas da cidade, mas de todo o Brasil.

Com “K”, a cantora e compositora Kátia Freitas lançou um disco de impacto cultural forte e inédito na época ao emplacar sucessos nas rádios, na TV e mobilizar até 6 mil fãs em uma apresentação histórica na Barraca Biruta ainda nos anos 1990.

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A música e a arte foram tomando os dias de Kátia, que passou a se dedicar a projetos artísticos, incluindo participações em discos coletivos de compositores como Ricardo Augusto, Flávio Paiva, Alan Freitas e Francis Vale, e até viagem à Europa para se apresentar.

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Uma ação “histórica”, como ela define, ocorreu em Fortaleza, por estímulo e ideia de Flávio Paiva: a realização de um show gratuito na Barraca Biruta. “Eu já tinha feito um show lá que tinha dado umas mil pessoas. Mandei fazer 2 mil ingressos achando que, se esgotasse, ia ser uma maravilha. Acontece que foram 6 mil pessoas para o show”, narra.

Para Kátia, o álbum “rompeu fronteiras que eram muito fechadas”. “Era muito difícil, a gente não contava com as ferramentas que tem hoje, não tinha internet. Foi todo um alcance orgânico”, diz.

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